20 de novembro de 2011

20 de novembro - Mais um dia de LUTA!


Um dia um amigo me perguntou:
- Porque preto tem que ter cabelo rasta ou blackpower, ser do candomblé , curtir maracatu, rap, afrobeat, afoxé, reggae...?
Não, preto não precisa ser assim
Preto pode ser evangélico, ter cabelo alisado, curtir pagode e brega.
O problema não são as ferramentas de uso e sim como nos utilizamos delas!
Na hora da pregação o preto evangélico luta pela a libertação de seu povo?
Ou aliena mais ainda esse povo sofrido, dizendo que só Deus liberta, que após morrer irão ser salvos. Vão pro céu!
E, a vida, aqui, agora, como fica? Deixa ela passar, sem luta? Só Jesus Salva!
Os cabelos lisos refletem a sua opinião sobre seu cabelo ou é mera reprodução do perfil global?
Que dita como as mulheres devem se vestir e que cabelo usar?
As letras de pagode ou de brega falam sobre preconceito, racismo, desigualdade social ou qualquer outro tema que visem a libertação dessa sociedade?
Ou simplesmente musicas que vulgarizam as mulheres e estimulam a prostituição delas, onde crianças são envolvidas pra se tornar mais uma novinha?
Numa total reprodução do que a burguesia quer que nos torne, bestiais, só pra justificar toda opressão que nosso povo viveu e vive.
Esse preto é apenas um preto que não quer se assumir, reproduzindo a lavagem cerebral que sofreu! É o chamado preto de alma branca ou ele nem parece preto!!!
Nosso cabelo, nossa musica e nossa religião representam a luta contra esse sistema repressor, resistência, mudança, luta pra um mundo melhor, sem racismo ou preconceito.
Se seu cabelo, sua música e sua religião representa isso, venha junte-se a nós e vamos lutar!!!

Um comentário:

mulher mundo afora disse...

lutamos por igualdade de direitos , por dignidade, nadando contra uma corrente cristã que insiste em nos deixar de lado. Talvez a guerra contra os fundamentalistas seja uma das nossas maiores bandeiras, pois a religião entra na escola incondicionalmente e nos aborda de uma maneira agressiva influindo no nosso comportamento e prejudicando a nossa prática pedagógica. Não dá p esconder a cor da pele, então se entrega a Deus pq, se este te fez negro é pq a redenção te aguarda como prêmio.