20 de fevereiro de 2011

Socinheiro


Infelizmente, a nossa sociedade está estruturada pra não dar certo.
Comecemos.
Falasse muito em reciclagem e coleta seletiva, a qual sou adepta ferrenha, separo meu lixo, mas nada é feito de fato pra mudar a realidade: estamos produzindo mais e mais lixo.
Bem que o governo e/ou as pessoas podiam se organizar e produzir embalagens definitivas pra vários produtos que existem tais como leite, suco, refrigerante, iogurte... Mas não pode!
Os fabricantes de embalagens não irão lucrar!
Vamos trocar as sacolas plásticas por bolsas permanentes?
O supermercado já lançou um modelo.
Já podemos comprá-las.
A sua impressora multifuncional quebrou? Não tem problema leva pra consertar!
Não está na garantia, poxa, quanto será?!
O serviço custará R$ 206,35.
Com mais R$ 50,00 compro uma nova com dois anos de garantia e ainda divido em dez vezes sem juros.
Mais um lixo no lixo.

4 comentários:

Joab Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joab Silva disse...

Adorei seu texto curto e grosso! Certamente não diria de forma melhor. Mas não é mesmo o que todos, conscientes ou não, fazemos quando a impressora quebra?? É inevitável, e a frase inicial, portanto, é a mais pura verdade.

Xero e... que honra ser citado por você!

Joab Silva disse...

Quando vi a imagem, lembrei-me de quando conheci Leela, a 'fazedora' de templates, rs, rs...

Xero.

Vanessa Chaves disse...

São as mazelas da sociedade do consumo onde ter o último modelo de tudo é determinante para se formar o conceito social que você desfruta. Ecochato, New hippie, antenado, decolado, cool. O mundo globalizado vincula tudo a pergunta: O que você consome? Temos que inverter a lógica consumista e desmistificar a globalização de idéias para começarmos a discutir racionalmente que vestígios de nossa passagem deixaremos no mundo.