Ao
Presidente do Partido Comunista do Brasil
Em 03 de junho do ano de 1999 me filiei a este partido, acreditando que o PCdoB era o partido que representava melhor meus ideais e com esse principio comecei a minha militância sendo eleita Presidente da União Jaboatonense dos Estudantes Secundaristas participando da direção Estadual da União da Juventude Socialista e da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas, nesse contexto comecei a me relacionar com um dos seus dirigentes e desse relacionamento nasceu minha filha com esse nascimento decidi por ela e deixei de militar desde então não voltei a militar.
O PCdoB vem ao longo da sua historia defendendo a sociedade com os movimentos estudantis, sindicais, das mulheres e dos negros dentre outros com intuito de libertar e emancipar esses segmentos que sofrem com o preconceito e com a discriminação da sociedade atual.
Portanto é inaceitável que seus dirigentes representantes de ideais forjados na luta de classe tenham atitudes machistas, preconceituosas, discriminatórias ou qualquer outra que venham caracterizar qualquer tipo de violência já que historicamente o PCdoB foi um dos partidos que mais sofreu pelos atos da violência da ditadura militar e que até hoje guarda na memória seus desaparecidos políticos.
Vivendo os fatos atuais relembro que quando houve a separação fui ameaçada pelo pai da minha filha que se eu entrasse na justiça por pedido de pensão que é um direito da nossa filha eu receberia a pensão num mês, mas no outro não. O acordo verbal foi mantido sem reajustes nesses cinco anos de separação até ele não ser contrariado e começou a tomar atitudes que estão afetando diretamente a nossa filha e ele está usando seu poder pra negar a assistência que por lei é obrigado a dar a ela.
Estou sofrendo coação, chantagem, pressão psicológica e danos morais, utilizando de maneira suja e sem escrúpulos o bem estar psíquico e intelectual da própria filha.
Definitivamente esse partido não me representa, mas, não é só por isso, nesses onze anos descobri de maneira dolorosa que o PCdoB está cheio de pessoas que não tem mais o perfil do comunista que nosso grande João Amazonas tanto discursou, se ele estivesse vivo e sabendo de todos esses acontecimentos com certeza estaria envergonhado com tais fatos e de ver o que as pessoas fizeram com os ideais que ele tanto defendeu e lutou pra que não morresse junto com os desaparecidos políticos do PCdoB.
Portanto peço desfiliação do PCdoB, sem abertura para contestação, a via que estou entregando aqui estará também no cartório e nos espaços da mídia que eu puder acessar.
Fabiana Maria da Silva
Professora do Município de Olinda, Mulher e Mãe.
Titulo Eleitora:________________________
Recife, 30 de março de 2010.
Um comentário:
Descobrimos que não temos direitos: temos apenas pretensão que, se reconhecida pelo magistrado, pelo Poder [Judiciário neste caso] recebe-se o tal "direito".
Sem direito, temos que o Poder pode ser a "solução" ou... um "grande problema".
Tratarei do problema do "livre convencimento do magistrado" e o grau de subjetividade disto vis-à-vis a prova em si mesma em tratablho que escrevo tem 5 anos: deveremos ter um instrumento de prova tal que não caiba possibilidade de magistrado ou Poder questioná-la!
RICARDO Gomes de Paiva DE FARIA
http://pelousointensivodainternetnapolitica.blogspot.com/
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