Hoje não tem tag sensual e nenhum outro tipo de imagem se tivesse seria imagem da tristeza, mas como não quero aqui retratar minha tristeza por imagem, decidi que hoje não tem tag!!!
O porque dessa decisão!!!
É o seguinte ontem foi 1º de maio. Pra muitos, dia do trabalhador descansar! Pra mim, foi dia de trabalhador ir pra 20° festa da Lavadeira, pra quem não conhece essa festa acontece todo 1º de maio na praia do Paiva no Munípio do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco e pra essa festa vão todos os grupos regionais (coco, samba de roda, afoxé, maracatu, caboclinhos...) tudo de melhor de nossa terrinha.
E, como sempre eu fui, toda serelepe e feliz da vida. Como sempre choveu muito, teve muita lama, nesse ano a sol apareceu e tudo, foi ótima a festa, dancei de me acabar...
Nossa como eu dancei... Dancei como nunca mais tinha dançado...
Mas, a volta não me agradou...
Me choquei ao perceber, mais uma vez, que existe um fio que separa a vida da morte...
as pessoas saem de suas casas pra ir à uma festa se divertir e derrepente se deparam com a morte ali ao seu lado fria e pálida nos afirmando todo momento que um dia chegará a sua vez!
Como é frágil a vida...
Essas coisas me chocam profundamente e me faz refletir sobre essas pequenas coisas que definem a vida.
Desde então fiquei triste... isso me fez muito mal... esse ano tem grandes possibilidades de ter sido o último ano da Lavadeira, pra mim!!!
Um comentário:
Bem, minha linda, fico triste com sua tristeza. Não sei exatamente o que lhe chocou tanto... Mas posso lhe dizer a seguinte construção óbvia: a morte para os mortos, a vida para os vivos.
A vida é muito importante para os que estão vivos. E deve ser preservada, festejada, protegida, usada para preservar, proteger, festejar outras vidas.
Lamento a morte, mas enquanto houver, festejarei, protegerei, enfim, viverei a vida.
Alegre-se, a morte é apenas mais um fator afirmador da importância da vida, afirmador da própria vida.
Um xero.
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